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Resumo
Registro de dia de forte calor na cidade de São Paulo. Foto: Daniel Teixeira/Estadão - 17/02/2025 / EstadãoA época mais aguardada do ano por turistas que gostam de sol e praia está chegando: o verão. A estação mais quente começa oficialmente no dia 21 de dezembro, e muitos brasileiros já se perguntam quando o calor intenso vai dar as caras. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a resposta não é tão simples, principalmente devido à influência do fenômeno La Niña. O Inmet informou que o próximo verão deve ser marcado por fortes chuvas e pela formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), uma extensa faixa de nebulosidade responsável por provocar chuvas contínuas durante pelo menos quatro dias consecutivos. Notícias relacionadas
As regiões que devem enfrentar mais temporais são o Centro-Oeste, o Sudeste e parte das regiões Norte e Nordeste. Já a região Sul tende a enfrentar um período mais seco. O Instituto reforçou que o prognóstico oficial do verão ainda não foi divulgado, mas deve ser publicado em meados de dezembro. Quais regiões terão calor acima da médiaEnquanto algumas áreas enfrentarão dias chuvosos, outras devem registrar temperaturas acima da média, com vários dias de sol mesmo em plena estação chuvosa, um cenário típico dos chamados veranicos. Embora ainda seja cedo para confirmar a ocorrência desses períodos secos, o Inmet aponta que, a princípio, as regiões mais propensas ao calorão são: região Sul, Mato Grosso do Sul e o sertão nordestino. Nessas áreas, onde a chuva costuma ser menos frequente nesta época, o céu mais aberto favorece o aumento expressivo das temperaturas. Entre janeiro e fevereiro, quando, historicamente, os veranicos são mais comuns, podem ocorrer dias seguidos de céu claro e calor intenso, sobretudo em regiões de clima tropical. Esse cenário aumenta o alerta para doenças respiratórias e queimadas. A intensidade do calor dependerá da evolução da estação chuvosa e da frequência desses períodos secos ao longo do verão. La Niña terá efeito mais forte no verãoO fenômeno La Niña foi confirmado nesta primavera e intensificou as chuvas no período. Ele costuma levar cerca de três meses para impactar plenamente o clima no Brasil e, se persistir durante o verão, deve reforçar as precipitações e aumentar a frequência dos episódios da ZCAS no Brasil Central e no Sudeste. Com isso, o cenário mais provável é de um verão mais chuvoso nessas regiões e, consequentemente, com calor moderado durante os períodos prolongados de nebulosidade.
Tornados que devastaram cidades no Paraná são reclassificados para F4, com ventos de até 418 Km/h:
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